segunda-feira, 10 de março de 2014


Pessoa com surdez
Introdução:
O texto trás para nós uma trajetória sobre a educação das pessoas com surdez, como era as abordagens utilizadas á alguns tempos atrás, destacando-se entre elas a Gestualista e a Oralista, ambas com poucos resultados positivos no processo educacional destas pessoas, dificultando assim a inclusão destes alunos no ambiente escolar e sua interação com os demais alunos da escola e até menos na sua comunidade local.
Desenvolvimento:
Durante anos e anos a educação voltada para as pessoas com surdez teve suas bases nas abordagens Gestualista e Oralista na qual não reconheciam o potencial do aluno com surdez e descontextualizava suas interações, com os outros alunos da sala e de seu convívio fora do ambiente escolar, deixando as suas relações restrita a um número reduzido de parceiros nas suas trocas comunicativas.
Após anos de investimentos com abordagens que trouxeram poucos resultados positivos para as pessoas com surdez começar a ser pensado em uma nova Política de Educação Especial na perspectiva inclusiva para os deficientes e principalmente para as pessoas com surdez dentro do ambiente escolar e com novas práticas pedagógicos que atendam as dificuldades deste público alvo, tento em mente que a pessoa com surdez não é deficiente, mas tem uma perda sensorial auditiva o que lhe trás algumas limitações, limitações estas que bem trabalhadas com muitos estímulos em outras áreas lhe trará grandes avanços no seu processo de aprendizagem.
Com a nova proposta de inclusão para as pessoas com surdez torna-se viável a abordagem Bilíngue para trabalhar dentro do ambiente escola a aquisição da Língua Brasileira de Sinais como primeira língua e o ensino da Língua Portuguesa como segundas língua na escola com alunos ouvintes e não mais em escola segregadas somente para pessoas com surdez, na qual só trabalha com a língua de sinais ou com umas destas abordagens que foram citadas acima e que não trás benefícios nenhum para a pessoa com surdez.
Na concepção pós-moderna o sujeito com surdez será estimulado a desenvolver os processos neurossensorial-perceptivos que englobam os processos perceptivos, linguísticos e cognitivos fazendo com que este indivíduo seja capaz não só de produzir e reconhecer várias línguas não somente nos processo visuais-gestuais, mas também de ler e escrever as línguas em seu entorno, trazendo a pessoa com surdez para o mundo dos ouvintes e estimulando a sua evolução nos aspectos cognitivos, sociais, culturais linguísticos.
Pensando na abordagem bilíngue destaca-se um trecho no texto “ É importante frisar que a perspectiva inclusiva rompe fronteiras, territórios, quebra preconceitos e procura dar ao ser humano com surdez, ampla possibilidade sociais e educacionais”. Cabe a escola buscar conhecimento , materiais e profissionais capacitados para trabalhar com este público-alvo, que tem suas limitações, mas com práticas pedagógicas que estimulem as suas capacidades e potencialidades podem conviver e participar ativamente do seu processo de aprendizagem dentro de um ambiente escolar inclusivo como qualquer outro aluno.
Conclusão:
Após realizar a leitura ficou claro que a abordagem Bilíngue é a mais adequada para a pessoa com surdez, juntamente com o atendimento no AEE contra-turno nas suas diferentes modalidades, pois um complementa o outro e assim tornam viável a abordagem bilíngue dentro do ambiente escolar e possibilita a comunicação da pessoa com surdez fora deste ambiente e em outras comunidades.
Referências:
Mirlene Ferreira Macedo. Educação Escolar Inclusiva das Pessoas com Surdez na Escola Comum: Questões Polêmicas e Avanços Contemporâneos. In: II Seminário Educação Inclusiva: Direito à Diversidade, 2005, Brasília. Anais... Brasília: MEC, SEESP, 2005. P 46- 57