Pessoa com surdez
Introdução:
O texto trás para nós
uma trajetória sobre a educação das pessoas com surdez, como era
as abordagens utilizadas á alguns tempos atrás, destacando-se entre
elas a Gestualista e a Oralista, ambas com poucos resultados
positivos no processo educacional destas pessoas, dificultando assim
a inclusão destes alunos no ambiente escolar e sua interação com
os demais alunos da escola e até menos na sua comunidade local.
Desenvolvimento:
Durante anos e anos a
educação voltada para as pessoas com surdez teve suas bases nas
abordagens Gestualista e Oralista na qual não reconheciam o
potencial do aluno com surdez e descontextualizava suas interações,
com os outros alunos da sala e de seu convívio fora do ambiente
escolar, deixando as suas relações restrita a um número reduzido
de parceiros nas suas trocas comunicativas.
Após anos de
investimentos com abordagens que trouxeram poucos resultados
positivos para as pessoas com surdez começar a ser pensado em uma
nova Política de Educação Especial na perspectiva inclusiva para
os deficientes e principalmente para as pessoas com surdez dentro do
ambiente escolar e com novas práticas pedagógicos que atendam as
dificuldades deste público alvo, tento em mente que a pessoa com
surdez não é deficiente, mas tem uma perda sensorial auditiva o que
lhe trás algumas
limitações, limitações estas que bem trabalhadas com muitos
estímulos em outras áreas lhe trará grandes avanços no seu
processo de aprendizagem.
Com a nova proposta
de inclusão para as pessoas com surdez torna-se viável a abordagem
Bilíngue para trabalhar dentro do ambiente escola a aquisição da
Língua Brasileira de Sinais como primeira língua e o ensino da
Língua Portuguesa como segundas língua na escola com alunos
ouvintes e não mais em escola segregadas somente para pessoas com
surdez, na qual só trabalha com a língua de sinais ou com umas
destas abordagens que foram citadas acima e que não trás benefícios
nenhum para a pessoa com surdez.
Na concepção
pós-moderna o sujeito com surdez será estimulado a desenvolver os
processos neurossensorial-perceptivos que englobam os processos
perceptivos, linguísticos e cognitivos fazendo com que este
indivíduo seja capaz não só de produzir e reconhecer várias
línguas não somente nos processo visuais-gestuais, mas também de
ler e escrever as línguas em seu entorno, trazendo a pessoa com
surdez para o mundo dos ouvintes e estimulando a sua evolução nos
aspectos cognitivos, sociais, culturais linguísticos.
Pensando na abordagem
bilíngue destaca-se um trecho no texto “ É importante frisar que
a perspectiva inclusiva rompe fronteiras, territórios, quebra
preconceitos e procura dar ao ser humano com surdez, ampla
possibilidade sociais e educacionais”. Cabe a escola buscar
conhecimento , materiais e profissionais capacitados para trabalhar
com este público-alvo, que tem suas limitações, mas com práticas
pedagógicas que estimulem as suas capacidades e potencialidades
podem conviver e participar ativamente do seu processo de
aprendizagem dentro de um ambiente escolar inclusivo como qualquer
outro aluno.
Conclusão:
Após realizar a
leitura ficou claro que a abordagem Bilíngue é a mais adequada para
a pessoa com surdez, juntamente com o atendimento no AEE contra-turno
nas suas diferentes modalidades, pois um complementa o outro e assim
tornam viável a abordagem bilíngue dentro do ambiente escolar e
possibilita a comunicação da pessoa com surdez fora deste ambiente
e em outras comunidades.
Referências:
Mirlene
Ferreira Macedo. Educação Escolar Inclusiva das Pessoas com Surdez
na Escola Comum: Questões Polêmicas e Avanços Contemporâneos. In:
II Seminário Educação Inclusiva: Direito à Diversidade, 2005,
Brasília. Anais... Brasília: MEC, SEESP, 2005. P 46- 57